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Marca de Amor
Posted by Noelindinha
on
7/01/2013 11:01:00 PM
in
Conto
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as
pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na
realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido
à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor
e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o
colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A
diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia
tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o
ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta
forma
nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para
trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que
os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da
decisão ele
prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma
condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de
aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e
no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e
começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta
cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe
era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava
roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma
estava em silencio atenta a tudo .
O menino continuou: além de mim,
haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha
com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-...
Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de
madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que
estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão
pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram
de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe
colocou-me
sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com
eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha
irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha
mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não
deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe
gritar:
- "Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe
o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram
minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi. Peguei meu
irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu
irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de
entre as pessoas, sem ser notado e
quando perceberam eu já tinha
entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que
pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei
lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi
caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e
aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava
quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês
podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e
todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe
que é marca de AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que
dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente
sentou-se.
pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na
realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido
à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor
e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o
colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A
diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia
tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o
ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta
forma
nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para
trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que
os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da
decisão ele
prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma
condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de
aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e
no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e
começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta
cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe
era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava
roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma
estava em silencio atenta a tudo .
O menino continuou: além de mim,
haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha
com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-...
Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de
madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que
estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão
pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram
de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe
colocou-me
sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com
eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha
irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha
mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não
deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe
gritar:
- "Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe
o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram
minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi. Peguei meu
irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu
irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de
entre as pessoas, sem ser notado e
quando perceberam eu já tinha
entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que
pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei
lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi
caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e
aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava
quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês
podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e
todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe
que é marca de AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que
dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente
sentou-se.